Observação: Entendo que, para qualquer idade, na medida do possível, é importante reconhecer os conceitos em si mesmo. Esta atividade tem sido bem sucedida inclusive entre adultos. Já usei em alguns encontros. Ela já saiu na coluna do jornal Alavanca e no Espaço do Educador e se chama Coelhos Coloridos (www.edicoesgil.com.br/educador/coelhos.html). Você pode usar a dobradura de sua preferência, lembro-me de que escolhi coelho por uma questão de empatia do grupo, na ocasião.
Nesta atividade é contada a história d’ O Menino das Meias Vermelhas, do Carlos Heitor Cony e, depois, conversamos sobre aquilo que é visível em nós (corpo, roupas, expressões faciais, gestos) e o que é invisível (pensamentos, sentimentos, emoções). Observamos que, ali no jogo, nos reunimos em virtude das cores e desenhos das dobraduras. Na vida, às vezes escolhemos as pessoas por aparência e jeito de se vestirem, mas que também nos reunimos por razões que nem sempre são tão evidentes, como gostos, interesses, afinidades. Neste momento, pode ser introduzida a idéia de que temos uma parte material e uma parte espiritual, explicando o que é cada uma e dialogando a respeito.
OBJETIVO GERAL:
Observação de nossos estados íntimos e características psicológicas.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Atividade principal voltada ao autoconhecimento.
COMO APLICAR:
- Use canetinhas ou giz de cera para desenhar padrões nos papéis (nuvens, bolinhas, estrelas), de modo que você tenha pedaços iguais dois a dois, mas bem diferentes dos outros.
Se houver número ímpar de alunos, entre no jogo.
- Ensine a dobradura do coelho aos seus alunos. Se os menores tiverem dificuldade, pode ajudá-los, ou peça para quem já conseguiu ajudar quem não fez.
- Agora, cada criança se transforma em um coelho igual àquele que criou. Agora, cada coelhinho vai procurar seu par e sentar-se ao seu lado para ouvir uma história. Dependendo da idade, proponha que vão prucurá-lo saltando e mexendo o focinho. (Sugestão: O Menino das Meias Vermelhas, de Carlos Heitor Cony.)
- Inicie um diálogo: como as pessoas sabem quem somos? Como sabemos quem são? O que usamos para reconhecê-las?- As pessoas sempre sabem o que pensamos? E o que sentimos?... Os coelhinhos estavam pintados. O que sentimos está “pintado” em nós? Como sabemos se nossos pais estão contentes, preocupados ou bravos?- Converse sobre o conteúdo da história. Às vezes, as pessoas riem de nós - por quê? Será porque elas não conhecem realmente nossos pensamentos e sentimentos?
RITA FOELKER
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