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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013




Procura-se

Maria Dolores – Chico Xavier

Está sendo procurado homem considerado Galileu, trinta e três anos, pele clara e expressão triste.

Cabelos longos e barba maltratada, marcas sanguinolentas nas mãos e nos pés, caminha habitualmente acompanhado de mendigos e vagabundos, doentes e mutilados, cegos e infelizes...

Onde aparece, frequentemente, é visto entre grande séquito de mulheres, sendo algumas de má vida, com crianças esfarrapadas.

Quase sempre está seguido por doze pescadores e marginais; demonstra respeito para com autoridades, determinando se dê a César o que é de César, mas espalha ensinamentos contrários à Lei antiga, como sejam:

- O perdão das ofensas; - O amor aos inimigos; - A oração em favor daqueles que nos perseguem ou caluniam; - A distribuição indiscriminada de dádivas com os necessitados; - O amparo aos enfermos, sejam eles quais forem... - E chega ao cúmulo de recomendar que uma pessoa espancada numa face ofereça a outra ao agressor.

Ainda não se sabe se é um mágico, mas testemunhas idôneas afirmam que ele multiplicou cinco pães e dois peixes em alimentação para mais de cinco mil pessoas, tendo sobrado doze cestos.

Considerado impostor por haver trazido pessoas mortas à vida, foi preso e espancado. Sentenciado à morte, com absoluta aprovação do próprio povo, que o condenou, de preferência a Barrabás, malfeitor conhecido, recebeu insultos a cruz às costas.

Não se ofendeu, quando questionado pela Justiça, complicando-se-lhe a situação, porque seus próprios seguidores o abandonaram nas horas difíceis. Sob afrontas e zombarias, foi crucificado entre dois ladrões.

Não teve parentes que lhe demonstrassem solidariedade, a não ser sua mãe, uma frágil mulher que chorava aos pés da cruz.

Depois de morto, não se encontrou lugar para sepultá-lo, senão lodoso recanto de um túmulo por favor de um amigo.

Após o terceiro dia do sepultamento, desapareceu do sepulcro e já foi visto por diversas pessoas que o identificaram pelas chagas sangrentas dos pés e das mãos.

Esse é o homem que está sendo cuidadosamente procurado.

Seu nome é Jesus de Nazaré...

 Se puderes encontrá-Lo, deves seguí-Lo para sempre.

 Mensagem de Maria Dolores - Psicografia de Chico Xavier

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A RUA SEM NOME

Resultado de imagem para LIVRO A RUA SEM NOME


A rua sem nome – Uma história de Natal
(Texto adaptado de Etna de Lacerda)

Como estava se aproximando do Natal, eu resolvi sair pelas ruas da cidade. Queria ver o colorido das luzes que piscavam sem parar.
As praças e os grandes centros de comércio exibiam lindos presépios. O presépio é uma forma de os homens lembrarem o nascimento de Jesus. Numa caminha simples está o menino Jesus, ao lado de seus pais, Maria e José, os três reis magos e os animais. Nessas figuras, os homens representavam como Jesus nasceu, há mais de dois mil anos.
Andei por muitas ruas luminosas, até que encontrei uma RUA SEM NOME e sem brilho.
Você deve estar pensando que não morava ninguém nela, não é? Nada disso! A RUA SEM NOME tinha várias casinhas. Apesar de juntinhas, seus moradores viviam de portas fechadas e quase não se conheciam.
De manhã bem cedinho, cada um colocava diante de seu portão material descartável para Bené recolher.
(Bené entra)
BENÉ: Olá, pessoal. Eu sou o Bené. Eu moro aqui na RUA SEM NOME com os meus pais. Todos os dias eu recolho o material descartável das casas para vender no mercado dos recicláveis. Assim eu posso ganhar um dinheirinho e ajudar em casa. Acreditam que eu sou a única pessoa que conversa com todo mundo aqui na rua?
(Bené sai e entra a Belinha)
            Na primeira casa da rua que Bené passava, morava Belinha, uma menina muito educada, mas que vivia muito triste.
BELINHA: Eu adoro brincar no balanço. Mas o meu era muito velho e foi ficando fraquinho, fraquinho...até quebrar. Se alguém pudesse consertar meu balanço um dia...
(Belinha coloca as revistas na frente da casa sai rápido)
            Belinha deixava revistas e jornais velhos para Bené recolher. Depois corria e fechava a porta de sua casa, pois não sabia fazer amizade.
(Bené entra para recolher as revistas e sai; Vitorino entra)
            Na segunda casa morava Vitorino, um senhor magrinho e idoso.
VITORINO: Ufa, estou exausto. Todos os dias tenho que varrer as folhas que caem dessa árvore... e são tantas folhas! Se eu tivesse força suficiente, faria uma boa poda; assim, não ficaria tão cansado de ter que varrer tantas folhas...
(Vitorino coloca garrafas na frente da casa e logo sai)
            Vitorino colocava vidros e garrafas vazias para Bené recolher. Depois fechava bem a sua porta para se sentir seguro e protegido em casa, pois já era velhinho e morava sozinho.
(Bené entra para recolher as garrafas e sai; Donana entra)
            Na terceira casa residia Donana. Uma senhora simpática, mas que vivia sozinha, sem alegria.
DONANA: Me sinto muito sozinha, não tenho ninguém para conversar comigo. Eu até olho na caixinha do correio para ver se alguém me mandou ma cartinha, mas nunca encontro nada. Ninguém escreve para mim...
(Donana coloca papel na frente da casa e sai)
Donana colocava muitas folhas de papel para Bené recolher. Eram cartas que ela escrevia, mas não tinha para quem mandar. Depois, muito triste, entrava em sua casa. Nunca falava a ninguém do seu desejo de ter uma família.
(Bené entra para recolher os papéis e sai; Julião entra)
Na quarta casa morava Julião, um homem alto e fortão, mas muito zangado.
JULIÃO: Minha vida é correr atrás dessas galinhas. Não aguento mais! Todos os dias é a mesma coisa: elas aproveitam a abertura do muro para fugir. Fico muito aborrecido com isso. Eu até queria consertar o muro, mas nunca me sobra dinheiro.
(Julião coloca garrafas de plástico na frente da casa e sai correndo e preocupado)
Ele colocava garrafas plásticas para Bené recolher e não conversava com ninguém, pois não encontrava tempo: estava sempre preocupado com suas galinhas fujonas.
(Bené entra para recolher as garrafas e as coloca junto com os outros materiais que recolheu)
            E lá no fim da RUA SEM NOME, morava Bené, o menino que recolhia os materiais descartáveis para vender no Mercado dos Recicláveis.
BENÉ: Sou muito contente com meu trabalho, pois através dele consigo ajudar a manter a minha rua sempre limpinha. Mas tem uma coisa que me deixa preocupado: as pessoas aqui da rua que nunca se falam! Todos vivem tristes e solitários. Seria tão bom se fossem amigos!
            Aproximava-se o Natal, época de todos lembrarem o amor ensinado por Jesus. E Bené teve uma grande ideia para que todos praticassem o amor.
            O menino descobriu que Vitorino era um bom carpinteiro.
(Bené vai até a casa de Vitorino e bate na porta. Vitorino abre)
BENÉ: Bom dia, Seu Vitorino. Será que o senhor poderia me ajudar a construir um balanço para presentear a Belinha no Natal? O balanço dela só vive quebrado, pois é muito fraquinho.
VITORINO: Claro que sim, Bené. Vamos fazer um balanço bem bonito e forte, assim ela poderá brincar por muito tempo sem que ele estrague.
(Os dois começam a trabalhar juntos)
Juntos, construíram um balanço de madeira bem forte com a corrente resistente. Na noite de Natal, Vitorino daria de presente à Belinha.
(Bené e Vitorino saem)
            Bené sabia que Belinha lia muitos livros e revistas. Por ler muito, ele imaginou que ela devia escrever muito bem.
(Bené vai até a casa de Belinha e bate na porta. Ela abre)
BENÉ: Olá, Belinha. Notei que você lê muitas coisas. Que tal se você escrevesse uma cartinha para a dona Donana?
BELINHA: É pra já, Bené! Vou fazer um cartão de Boas Festas bem bonito, aí você coloca na caixinha de correio dela na noite de Natal. Tenho certeza de que ela irá gostar!
            E assim fizeram.
(Belinha entrega o cartão a Bené. Os dois saem)
            A seguir, Bené procurou Donana e perguntou como poderia ajudar Julião.
(Bené vai até a casa de Donana e bate na porta. Ela abre)
BENÉ: Bom dia, dona Donana. Queria ajudar o Julião a consertar o muro da casa dele, para as galinhas não fugirem mais. A senhora tem alguma ideia do que podemos fazer para ajudá-lo?
DONANA: Tenho sim, Bené! Eu tenho um dinheirinho guardado há muito tempo, mas nunca sei como usar. Vou agora mesmo até a loja de materiais de construção, para comprar as coisas que o Julião precisa para consertar o muro.
(Donana vai até a loja, compra os materiais e sai)
            E desta forma, Julião receberia o que precisava e ele mesmo faria o trabalho.
            Em seguida, o menino foi conversar com Julião.
(Bené vai até a casa de Julião e bate na porta. Ele abre)
BENÉ: Olá, Julião, como vai?
JULIÃO: Tirando as galinhas fujonas, tudo bem. E você?
BENÉ: Estou bem também. Sabe, estive pensando em cortar os galhos da árvore da casa de seu Vitorino, pois estão muito grandes. Mas os galhos são pesados e eu sou pequeno, não consigo alcançar. Então vim saber se você me ajudaria com isso.
JULIÃO: Posso ajudar sim, Bené. Ah, tive uma ideia! Vou cortar os galhos e também varrer as folhas que estão acumuladas. Assim ele não terá tanto trabalho.
BENÉ: Ótima ideia!
(Bené sai. Julião corta os galhos, varre as folhas e sai)
            Finalmente chegou o Natal.
(Belinha e Vitorino entram)
            Belinha recebeu de Vitorino o balando lindo e resistente, que jamais vira nas lojas.
BELINHA: Obrigada, seu Vitorino! Minhas tardes agora serão bem mais divertidas!
(Os dois se abraçam felizes)
(Donana entra e verifica a caixinha de correio)
Donana viu que tinha algo na sua caixinha de correio.
DONANA: Que bela surpresa! Um lindo cartão de Natal escrito pela Belinha!
(Donana abraça Belinha como se fosse de sua família e agradece)
(Julião entra e Donana entrega a sacola com os materiais de construção)
Julião recebeu o material doado por Donana e tratou logo de reconstruir seu muro.
JULIÃO: Muito obrigado, dona Donana! Agora posso ficar mais tranqüilo, pois minhas galinhas não fugirão mais do quintal.
            Julião não estava mais com cara de zangado.
(Julião abraça Donana, os dois sorrindo)
            Na noite de Natal, uma linda árvore iluminava com suas luzes coloridas a RUA SEM NOME. Era a árvore em frente à casa de Vitorino. A bela surpresa que Julião fez ao simpático velhinho.
            Vitorino agradeceu e os dois se abraçaram como velhos amigos.
(Vitorino e Julião se abraçam)
            Agora, as casinhas da RUA SEM NOME estavam todas de portas abertas recebendo cada um que vinha agradecer. Bené também ficou feliz e recebeu abraços e o carinho de todos. Ele não quis nenhum presente, pois o melhor presente ele já tinha recebido: todos se tornaram grandes amigos.
(Todos se abraçam)
            Naquela noite feliz, os moradores da pequenina rua aprenderam o verdadeiro sentido do Natal: a paz e o amor entre todos os seres humanos. A RUA SEM NOME tinha agora um brilho diferente de todas as ruas que eu vi.
            Depois daquele Natal, Bené sugeriu que a RUA SEM NOME tivesse um nome. Por causa da alegria que ficou no lugar da tristeza, pela união que substituiu a solidão de cada um, pela paz que fez o medo ir embora, pela satisfação em contar sempre com um amigo, pela felicidade que cada um sentiu ao fazer o bem, o nome sugerido foi:
TODOS: RUA DO BEM.
(Todos mostram um cartaz/placa com o nome da rua)


















quarta-feira, 30 de outubro de 2013

SUGESTÕES PARA O NATAL

O Natal sempre foi uma festa comemorada por todos os povos cristãos.Mas no meio espírita o esforço tem sido maior no sentido de mostrar o verdadeiro sentido do Natal, colocando Jesus como personagem principal, para que nossas crianças aprendam a amá-lo como nosso Mestre, irmão e amigo de todas as horas, e que, ao comemorarmos o seu aniversário, não nos esqueçamos de suas lições e em especial de suas palavras. "quando derdes de comer a quem tem fome é a mim que estais dando, quando vestirdes os nus, é a mim que estais vestindo".

 SUGESTÕES: 

Apresentamos abaixo sugestões para sua festa de Natal. Você poderá realizar uma apresentação pública,convidando pais e frequentadores da casa para assistir,ou simplesmente utilizar as sugestões com as crianças somente..

NATAL DE MARINA

Trata-se de uma história simples mas que produz um bom efeito, contendo ensinamentos profundos, terminando por exaltar a CARIDADE. 

A história poderá ser dramatizada ou, se preferir simplesmente contada. Sugerimos que depois os evangelizadores estimulassem as crianças a agirem como Marina, no final da história.

Poderão iniciar uma campanha para arrecadar brinquedos para crianças carentes,onde participam as crianças da evangelização,seus pais e amigos. Marque um dia para a entrega dos presentes e faça uma linda festa onde todos participam. A alegria será geral e a criança aprenderá a dar algo de si, além de promover a integração com a família.

Aí vai a história: "O NATAL DE MARINA"

Marina possuía uma bela coleção de bonecas. Havia bonecas loiras e morenas, grandes e pequenas, havia também lindas japonezinhas de quimono, baianinhas com balagandãs e holandezinhas de touca e avental, cada qual mais mimosa.

Era pela época do Natal,quando certa noite, Marina deu pela falta da bonequinha Zizi.

Apesar de não ser mais bonita,Zizi era a sua predileta.

Logo lembrou-se que naquele dia, a faxineira havia trazido sua filha Rosinha, ao entrar em seu quarto, onde estavam as bonecas. Não havia dúvidas, fora ela quem levara a Zizi.

Na manhã seguinte bem cedo,Marina já estava no portão à espera de Rosinha,que passava todos os dias, para comprar pão. Logo que a viu começou a acusá-la.

- Quero minha boneca! disse furiosa. Quero-a hoje mesmo e,se não me entregar, falarei com sua mãe!

Rosinha pôs-se a tremer.

- Não sei de nada, não tirei sua boneca, dizia assustada.

Naquele mesmo dia, Rosinha voltou à casa de Marina. Trazia nos braços uma velha boneca de pano, enrolada com um xale azul.

- Esta é a única boneca que tenho. Fique com ela no lugar de Zizi.

Mas, não pense mal de mim. Eu não fiquei com sua boneca.

Marina ficou furiosa.
Para que haveria de querer uma boneca tão velha e feia!

- Você é mentirosa! Leve embora sua bruxa! Um dia, a verdade há de aparecer.

Na semana seguinte, porém, houve um acontecimento inesperado. A lavadeira veio entregar a roupa, cuidadosamente enrolada com uma toalha branca.

Ao desenrolar a pilha, lá estava em cima de tudo a boneca Zizi.

- Penso que ela foi no meio da roupa e foi enrolada com a trouxa, disse a lavadeira, e como não pude vir antes resolvi guardá-la para entregar hoje.

Marina estremeceu.

E agora? O que fazer?

-É preciso acertar a situação, minha filha, disse a mãe ao ouvir a história.

Marina ficou um tempo quieta.Tudo teria que ser esclarecido, pois ela mesma havia dito que a verdade haveria de aparecer.

Afinal tomou a decisão: escolheu na prateleira a mais bela boneca, a bailarina, que rodava enquanto a caixinha de música tocava.

E encamihou-se à casa de Rosinha.

- Eu lhe peço que fique com ela e me perdoe, foram suas palavras.

Rosinha, que já havia esquecido tudo ficou agradecida pelo inesperado presente.

Marina foi para casa contente. Entrando no quarto, olhou para todas as suas bonecas e sentiu que havia alguma coisa a fazer.

Porque tantas bonecas só para si,se havia tantas meninas que não tinham nenhuma e nada receberiam pelo Natal?

Não esperou mais. Com a ajuda da sua mãe, embrulhou cuidadosamente, uma a uma, amarrando com fita colorida.

Depois,distribui-as ás crianças da vizinhança.

Com as prateleiras vazias,seu quarto parecia agora mais belo que nunca. Era o quarto de uma nova Marina, a menina que não queria reter, mas dar. E aquele foi o mais belo, o mais alegre Natal de sua vida.

VOCÊ TRABALHA COM CRIANÇAS CARENTES?

 Se você trabalha apenas com crianças carentes, procure da mesma forma desenvolver o sentimento de caridade, da solidariedade, da amizade.

Poderá efetuar uma festa onde as crianças trocam presentes entre si como no "amigo secreto", podendo utilizar brinquedos usados que tenham em casa, ou então confeccionar os próprios presentes, com tecidos, madeira, papel ou material de sucata, o que torna tudo mais interessante.

As crianças poderão também confeccionar cartões de Natal,enviando junto com o presente. Se encontrar muita dificuldade, faça apenas o cartão, mas procure levar a criança a perceber que ela pode dar algo de si, mesmo que seja um gesto de bondade e carinho, um gesto de amizade.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

TEATRO - ANTEVÉSPERA DE NATAL


ANTEVÉSPERA DE NATAL

Cenário: Sala enfeitada para a Noite de Natal

Narrador:
A família de Aline está toda reunida para resolver um grande problema. Quem dá e quem recebe presentes de Natal? Todos devem receber alguma coisa, ninguém pode ficar sem nenhuma lembrança nessa noite. Palpite vem, palpite vai... e nenhuma conclusão.
Nesse momento Duda tem uma idéia, que ele mesmo classificou de genial!!

Duda:
Amanhã nos reuniremos à noite e apresentarei uma proposta que considero definitiva. Aguardem!!

Aline:
E que proposta é essa Duda?

Mãe:
O que você está aprontando hein menino?

Joca:
Qual é a surpresa? Conta!

Duda:
Amanhã contarei. Aguardem!!

Narrador:
E assim, no dia seguinte e pontualmente, todos se encontraram no mesmo lugar da véspera. Duda, muito importante, foi logo falando, dirigindo uma pergunta a todos.

Duda:
Quem de nós estará aniversariando no dia 25?

Dinah:
Ora Duda, você sabe que ninguém!

Duda:
Então por que vamos dar presentes uns aos outros, se não estamos de aniversário?!

Aline:
Ah! Já sei! Acho que é Jesus que está de aniversário, pois ouvi falar que ele nasceu no dia de Natal.

Duda:
Não é bem assim! O Natal é uma homenagem a Jesus. Ele é o grande homenageado neste dia! Quem deve ganhar presentes é ele.

Pai:
E que presentes você sugere para darmos a Jesus?

Duda:
Aí que está minha proposta inovadora. Vamos estudar os principais ensinamentos de Jesus e verificar que presentes poderão agradá-lo.

Mãe:
Se for assim, eu vou passar para vocês alguns dos ensinamentos de Jesus e depois vocês escolhem os presentes, tudo bem?
Todos:
Ebaaaa!

Todos sentam-se em volta da mãe.

Mãe:









Como sabemos Jesus encarnou entre nós há mais de 2000 anos e no dia de seu nascimento, seus pais José e Maria estavam viajando para Belém e não tinham lugar para dormir. Acabaram achando um local pequeno, nos fundos de uma casa, onde os bois dormiam... E foi ali, naquele cantinho, que Jesus nasceu e recebeu a visita de pastores e magos.

Dinah:
Jesus era um menino obediente?

Mãe:
Jesus era um menino muito bom e ajudava sua mãe nas tarefas de casa e seu pai na carpintaria fazendo e consertando móveis.
E quando ele cresceu, saiu viajando para muitos lugares, ajudando os necessitados e ensinando sobre o amor, a paz e o perdão.
E tudo isso ele ensinava através de histórias, chamadas parábolas, que devemos ser bons, que devemos perdoar e amar a todos como irmãos.


Joca:
Como Jesus ajudava as pessoas?

Mãe:
Ele colocava as mãos sobre os doentes, assim (fazer o gesto da imposição das mãos) e as pessoas saravam.

Dinah:
Jesus gostava das crianças?

Mãe:
Ele gostava muito de todos, e principalmente das criancinhas.

Aline:
O que aconteceu com Jesus?

Mãe:
Bom, Ele morreu pregado em uma cruz, porque haviam pessoas que não entenderam a sua mensagem, e achavam que ele queria ser rei.
Mas foi só o corpo de carne dele que morreu, pois apareceu em espírito para seus discípulos, provando assim que a vida continua após a morte.
Ele continua vivo com um corpo bem levinho, brilhante como a luz... Continua ensinando e ajudando.

Joca:
Mamãe! Acho que todos nós devemos seguir os exemplos de Jesus!!

Mãe:
Isso mesmo, meu filho. A mensagem de Jesus é atual e deve ser seguida por todos.

Duda:
E que tal agora cada um de nós escolhermos um presente bem bonito para Jesus?

Narrador:
Na árvore muito linda, iluminada por luzes coloridas, os meninos começaram a colocar seus presentes embrulhados em papel e laços variados.

Pai:
Vamos fazer o seguinte: antes de colocar na árvore, cada um vai dizer o seu, tudo bem?

Duda:
Eu quero ser o primeiro! Bom, eu escrevi assim: “Querido Jesus, achei lindas suas lições: nunca mais terei raiva de ninguém, pois vou perdoar a todos por toda a minha vida”.

Aline:
Agora é a minha vez! “Jesus, você é filho de Deus, como eu, por isso somos irmãos. Mas você sabe muito mais do que eu e é também mais bondoso. Então, você é o Irmão Maior e Mestre de todos nós. Parabéns Jesus!!”

Joca:
Minha vez, minha vez: “Que ensinamentos lindos saem da sua boca Jesus: amar ao próximo como a nós mesmos. Que bonito! E aquela história do Bom Samaritano, que tanta gente conhece! Não há nada tão lindo. Muito obrigado Jesus, e feliz aniversário!!”

Pai:
Dinah, querida, é a sua vez...

Dinah:
Calma papai. Pronto! Olha, eu escrevi assim: “Jesus, como não posso visitá-lo pessoalmente, fui em seu nome visitar um senhor idoso e doente. Fiquei muito feliz e, por isso, estou lhe contando este fato!”

Narrador:
Seguiram-se os presentes para Jesus. Todos os participantes da grande festa colocaram as suas lembranças em envelopes coloridos, ao mesmo tempo em que ouviam uma suave melodia, que não se sabia de onde vinha, mas que enchia os seus corações de muita, de muita alegria!
Feliz Natal com Jesus!!!


Cecília Rocha e Clara Araújo