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domingo, 18 de setembro de 2011

AS BEM-AVENTURANÇAS

A=Aninha
L=Luizinho
( dois fantoches de crianças. Pode ser feito de EVA, palito de churrasco... )

A: Bom dia crianças... (espera resposta...) eu sou a Aninha. Bom dia Luizinho!

L: Bom dia (Luizinho fala bem desanimado)

A: Ô Luizinho você está parecendo tão triste e desanimado....

L: É hoje eu estou triste mesmo.

A: Mas o que aconteceu com você ?

L: É lá em casa...

A: Me conta?

L: Briguei com meu irmão, por que eu não quis emprestar minha bola nova para ele e quando minha mãe foi falar comigo acabei respondendo mal ela... E até palavrão eu falei... Ai! que raiva do meu irmão ...grrr Ele é muito chato mesmo...fica só me irritando. Qualquer hora eu dou um soco na cara dele.

A: Então é isso que está te deixando triste assim? Às vezes a gente faz coisas que não deveria fazer. E no fundo a gente sabe que está fazendo errado. E acaba ficando triste .... desanimado...

L: E é tão ruim quando a gente se sente assim...

A: Por isso Jesus nos ensina o Sermão da Montanha para que possamos mudar nosso comportamento e não precisarmos nos sentir assim. Jesus convida quem está cansado e triste para aprender com ele.

L: O que é o sermão da montanha Aninha?

A: É um discurso que Jesus fez durante um longo tempo. É chamado da montanha por que foi proferido na encosta de um monte. Jesus falava aos discípulos, mas o sermão foi ouvido por um grande número de pessoas que tinham vindo de Carnafaum ao encontro de dele. Neste sermão Jesus nos apresenta as chamadas Bem-aventuranças, assim chamadas porque Jesus iniciou cada frase com “Bem-aventurados.
L: Como assim ?

A: No sermão da montanha Jesus nos ensina uma receita de felicidade.

L: Receita de felicidade ??

A: Alguém sabe o que significa o bem aventurado que Jesus fala no evangelho ?
( espaço para as crianças participarem .)
Bem aventurado quer dizer felizes... ”... As bem-aventuranças são a relação das qualidades, das virtudes que todos temos que desenvolver para alcançar a felicidade. Quem quer ser feliz ?

L: Eu quero (Luizinho levanta a mão bem rápido)

A: Eu também (Aninha levanta a mão também) E vocês crianças ?

L: Então vamos ver uma parte dessa receita e tentar entender o que Jesus quis nos ensinar...

(fazer placas com as bem - aventuranças e ler cada uma com elas. Se as crianças já souberem ler elas podem ler juntas.)

Felizes os pobres de coração ( Jesus nos ensina a ser humildes, bondosos, fraternos)
Felizes os que choram pois Jesus consola.(Jesus nos ensina a enfrentar nossos problemas com otimismo )
Felizes os mansos ( Jesus nos ensina a sermos calmos)
Felizes os misericordiosos ( Jesus nos ensina a sermos caridosos)
Felizes os limpos de coração (Jesus nos ensina a sermos honestos e puros)
Felizes os pacificadores (Jesus nos ensina a procurarmos a paz e não a guerra)

A: Sabe Luizinho, Jesus tem um amor tão grande por nós que ele quer nos ver felizes. E ele sabe que só seremos felizes quando seguirmos seus ensinamentos. Deixa eu perguntar para alguma criança aqui...
Quando vc briga em casa ou na escola, vc se sente feliz ?

(deixar responder)

Não né .... Ninguém é feliz com raiva no coração... Por isso Jesus nos ensina a perdoar, amar o próximo, ser amigo de todos... pois ele sabe que só assim você será feliz...
Entendeu Luizinho ?

L: Entendi e gostei muito. Jesus todos os dias nos dá provas de seu amor !!!

sábado, 17 de setembro de 2011

A ARTE E A MUSICA


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“A música nos une, nos eleva, nos liberta e nos ilumina...”




O presente trabalho destina-se a prover subsídios que permitam um estudo, ainda que superficial, acerca do uso da Arte e, em especial, da música como instrumentos pedagógicos no esforço evangelizador na seara espírita.

Sabendo que o ser humano é espírito em evolução, com bagagens multifacetadas e talentos adormecidos, não se desconhece que aqueles que hoje se encontram na posição de evangelizandos (a quem devemos iluminar os caminhos com o exemplo de nossa vivência e as luzes do Evangelho de Jesus e da abençoada Doutrina codificada por Allan Kardec) também possuem dons já aflorados ou ainda adormecidos, à espera de um toque, de uma situação onde o despertar ocorra com naturalidade para seu crescimento e amadurecimento espiritual.

O uso da Arte, mais e mais preconizado no meio educacional pelos benefícios inquestionáveis que proporciona ao processo de ensino-aprendizagem, justifica-se no contexto da evangelização ou da educação espírita como fator motivacional, de sensibilização por excelência, de liberação de energia, de elevação do tônus vibratório, de facilitação da absorção de conteúdos educativos e moralizantes.

Todas as expressões artísticas passíveis de serem utilizadas nesse contexto – pintura, desenho, dança, teatro, técnicas de modelagem, canto, poesia, dentre outras – só vêm a tornar mais atraentes e ricas, mais dinâmicas e criativas, as aulas sobre temas, algumas vezes, abstratos ou de difícil absorção, a depender do nível de maturidade ou de escolaridade da turma.

A música espírita, de cunho educativo e evangelizador, tem sido utilizada com excelentes resultados do ponto de vista dos benefícios para os evangelizandos, sejam crianças, jovens ou adultos, de situação sócio-econômica normal ou menos favorecida.

A Equipe de evangelizadores/educadores espíritas tem necessidade de melhor embasar a sua ação, estudando o valor e o papel da música a serviço da evangelização / educação espírita, desenvolvendo em si mesma os talentos porventura latentes ou mesmo novos talentos, aprimorando aqueles já desabrochados, tudo isso com o objetivo de melhor se qualificar para a tarefa abraçada, a ser desenvolvida com amor e dedicação.

Esse esforço de pesquisa, naturalmente, não esgota o assunto; apenas facilita a recorrência a uma coletânea básica de textos, artigos e mensagens sobre a Arte e a música, fornece uma base de estudo a ser aprofundada eventualmente, e acelera a busca da sintonia com o tema, necessária ao bom desenvolvimento dos trabalhos em que a música é o foco central.

Grupo Revoada

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

OFICINA DOBRADURA - ENCONTRO DA FAMILIA


OFICINA COLAGEM - ENCONTRO DA FAMILIA



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O CASTELO DE AÇUCAR


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NARRADOR: Egolanda era uma formiguinha muito esperta que morava em um grande formigueiro. Como formiguinha operária sua responsabilidade era trazer alimento para as outras irmãs. Naquele dia, Egolanda decidiu que iria para a região próxima à cerca do parque. Era domingo, estava repleto de pessoas e, com certeza, acharia muita comida. Pediu autorização ao chefe do serviço, no que foi prontamente atendida. assim, correu para o parque. Passou por muitos troncos, folhas, árvores, até que chegou à grande cerca. olhou de um lado, olhou de um lado, olhou do outro e decidiu ir mais adiante, até que...
EGOLANDA: Nossa! Puxa! Vou olhar mais de perto.
NARRADOR: Ela havia encontrado uma enorme montanha, toda branquinha. percebeu que aquela enorme montanha era toda feita de açúcar. Ficou tão maravilhada com a sua descoberta que gritou bem alto:
EGOLANDA: Estou rica, rica... Esta montanha inteira daria para alimentar o formigueiro todinho por mais de um ano!
NARRADOR: Mas, aquela alegria mudou de repente...
EGOLANDA: O quê? Eu... Dividir isto com aquelas formigas preguiçosas? Quem achou fui eu. Poderei passar o resto da vida aqui, sentada e sem fazer nada. Vou construir o meu castelo e serei a rainha do açúcar. Quem quiser do meu açúcar que pague, e caro. Mas, primeiro vou construir uma muralha em volta para evitar as formigas intrusas em meu palácio.
NARRADOR: Passou o dia todo catando gravetos, folhas. Construiu o muro e o castelo. Já era noite e lá no formigueiro todas estavam muito preocupadas porque ela não havia voltado. Falaram com a rainha da sua ausência e ela, imediatamente, ordenou que fossem providenciados alguns grupos de busca. Deviam partir logo pela manhã. No outro dia, de manhã cedinho, várias equipes saíram à sua procura. Ela foi encontrada tomando sol na varanda do seu castelo.
FORMIGA I: Egolanda! O que faz aí?
EGOLANDA: Agora estou rica e não preciso de vocês. Olhem o meu reino e fiquem maravilhadas com tudo o que tenho.
NARRADOR: Todas se entreolharam. Como não entenderam nada, voltaram correndo para o formigueiro e contaram tudo à rainha. Ela então resolveu ir fazer uma visita para ver o que se passava. Chegando lá observou aquela montanha e percebeu o que havia acontecido. Dirigiu-se a Egolanda e falou:
RAINHA: Minha filha, sei o que se passa. Esta montanha é toda de açúcar, não é?
EGOLANDA: Sim, e toda minha também.
RAINHA: Mas, egolanda, pense bem como poderia ser útil para todas nós a sua descoberta. Poderíamos ter alimento por um longo período de tempo!
EGOLANDA: O que? Você acha que eu vou dividir tudo isso com vocês? Agora também sou uma rainha e nunca mais trabalharei para ninguém.
RAINHA: Mas o trabalho é um meio de você se sentir útil.
EGOLANDA: Besteira, fora daqui; não quero ver nenhuma de vocês nunca mais.
NARRADOR: A rainha se entristeceu muito. A chefe da guarda que havia acompanhado a rainha ficou indignada com a atitude de Egolandra e falou:
FORMIGA II: Majestade, vamos tomar a montanha à força e depois prenderemos essa ingrata e...
RAINHA: Não, ela não está precisando de prisão; ela está doente, muito doente... Vamos embora e deixemos tudo como ela deseja.
NARRADOR: As formigas foram embora e deixaram Egolanda em sua nova casa. O tempo foi passado e ela ficava o dia inteiro sem fazer nada, só comendo e dormindo. Certo dia começou a cair uma chuvinha muito fininha que logo virou uma grande tempestade. Egolanda estava protegida no seu castelo. Como estava chovendo, foi dormir um pouquinho. Arrumou sua caminha e tirou uma soneca. A chuva, que estava caindo lá fora, aos poucos foi derretendo a montanha e começou a formar uma enorme lagoa de melado. Egolanda acordou assustada e viu que estava presa e cada vez se afundava mais e mais. Tentou sair dali, mas não tinha no que segurar.
EGOLANDA: Socorro! Socorro! Socorro! Alguém me ajude!
FORMIGA I: Majestade, tem alguém lá fora precisando de ajuda e está gritando por socorro.
RAINHA: Chame a equipe de resgate e salve a criatura... Depressa, anda...
FORMIGA I: Nossa! É a egolanda. Vamos levar a fujona pra rainha.
NARRADOR: Chegando ao formigueiro, para espanto geral, a rainha mandou que arrumassem o melhor quarto e chamassem os melhores médicos. Cuidou pessoalmente dela durante muitos dias, até que Egolanda despertou. Abriu os olhos e viu a grande rainha à sua frente.
RAINHA: Ei filha, está melhor?
EGOLANDA: Majestade o que estou fazendo aqui: só me lembro de estar me afogando naquela lagoa de melado...
RAINHA: Retiramos você de lá. Agora você tem que descansar para ficar completamente boa. Está com fome?
EGOLANDA: Sim.
RAINHA: Traga sopa, por favor. Agora que você já está um pouco melhor, vou voltar às minhas tarefas. As enfermeiras cuidarão bem de você.
NARRADOR: Sentindo-se amparada, egolanda começou a se lembrar do que havia feito. Lembrou-se que havia negado partilhar sua descoberta com as irmãs e não compreendia porque estavam tratando dela tão bem. Já não era mais rica, já não tinha mais nada a oferecer.
EGOLANDA: Majestade, por que vocês estão me tratando assim depois de tudo o que eu fiz?
RAINHA: O que você fez não foi correto, mas existe algo que você não está levando em consideração.
EGOLANDA: O quê?
RAINHA: É que nós amamos você.
NARRADOR: Diante daquelas palavreas, Egolanda começou a chorar. Desejou naquele momento ter morrido na lagoa, tamanha a vergonha que sentia.
RAINHA: Espero que você sare logo para que possa voltar ao trabalho.
EGOLANDA: A senhora não vai me castigar por tudo o que eu fiz?
RAINHA: Você não acha, filha, que já se castigou o bastante? É muito bom que esteja de volta.
NARRADOR: A rainha retirou-se do quarto e Egolanda chorou por muito ... E muito tempo. Chorava não mais de vergonha do que havia feito, mas de felicidade, porque havia compreendido que o tesouro maior neste mundo só os amigos que conseguimos conquistar com o perdão, amor e solidariedade.


MÚSICA: A LIÇÃO DA FORMIGUINHA.

LIVRO - CASTELO DE AÇUCAR - ESPIRITO VOVÓ AMÁLIA - ROBSON DIAS- FEB


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O MAIOR BREJO DO MUNDO


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NARRADOR: No brejo, uma verdadeira orquestra de sapos coaxavam: croac... croac... croac...
SAPO ELEOTÉRIO: Uaaaaaaaaaaaa! Que tédio! Choveu demais, não agüento mais essa monotonia do brejo. Um mergulhinho aqui outro ali, nada muda. Os mesmos insetos insonssos de sempre. Como eu gostaria de me mudar desse brejo!
SAPO DIMAS: Cuidado, amigo, sapo que pula de brejo em brejo pode acabar caindo na boca de uma cobra.
ELEOTÉRIO: Sapo de fora não chia! Lá vem você, Dimas, com seus avisos. Que mal pode haver em querer progredir na vida? Você está é com inveja de mim! Não entendo como esses sapos se contentam somente com esse charco, com essa água parada.
DIMAS: Eleotério, somos sapos e temos um papel importante na Natureza.
ELEOTÉRIO: Que papel? Comer moscas? Chega disso! Eu quero conhecer o mundo, viajar... Dizem que não muito longe daqui existe um grande brejo, de tão grande tem até marola, ondas curtas.
DIMAS: Cuidado, Eleotério, você pode se arrepender. Nós sapos, colaboramos com o homem para o equilíbrio do ecossistema. Mas eu já sei o que você deseja: ser beijado por uma princesa e virar um príncipe!
ELEOTÉRIO: Não seria má idéia. Mas chega dessa conversa de “eco”. Eu quero é viajar, conhecer outros sapos e sapinhas. Não adianta, nunca vou me conformar em viver aqui nesse brejo. Vou embora daqui amanhã, vou ser feliz.
DIMAS: Já ouvi dizer que nesse brejo a água é salgada.
ELEOTÉRIO: Deve ser mentira, isso é história de algum sapo invejoso. Onde já se viu isso? Água salgada! Era só o que me faltava. Recuso-me a comer esses insetos desse brejo. Tchau!!
NARRADOR: Embrenhando-se na mata, lá foi Eleotério saltitando atrás do brejo que fazia ondas. Após saltar por muito tempo, sentiu-se perdido e resolveu pedir informações para um animal esquisito que estava pendurado no galho de uma árvore.
ELEOTÉRIO: Com licença, estou à procura do maior brejo do mundo. Você sabe onde fica?
APÓS MEIA HORA ERGUENDO O BRAÇO EM UMA DIREÇÃO, A PREGUIÇA LÍGIA LIGEIRA INFORMOU:
LÍGIA LIGEIRA: Éeeeeeeeeeee poooooooor aaaaaaaaaaaliiiiiii!
(A idéia desse momento é montar uma espécie de balanço com corda para o bicho preguiça ficar preso.)
NARRADOR: Eleotério agradeceu e seguiu animado, pois nada o faria desanimar. Saltou.... saltou... e nada, estava cansado. Um caminhão passou – vrrrrrruuummmmmm- e quase o atingiu. Desesperado, Eleotério saltou o mais rápido que podia.
(A idéia é um dos personagens usar uma caixa de papelão pintada e enfeitada com alças para simular um caminhão.)
ELEOTÉRIO: Ufa... ufa... ufa... Essa foi por pouco. Será que o maior brejo do mundo está longe?
NARRADOR: Anoiteceu e Eleotério sentiu saudades das poças de água do brejo. O calor estava insuportável. Cansado, adormeceu escondido no tronco oco de uma árvore.
SAPO BOI: O que você está fazendo em minha casa?
ELEOTÉRIO: E... e... Eu? Desculpe-me eu estava cansado e acabei dormindo aqui.
SAPO BOI: Pelo jeito, você não é daqui, não é? Eu sou Firmino.
ELEOTÉRIO: Meu nome é Eleotério ao seu dispor. Estou à procura do maior brejo do mundo.
SAPO BOI: Essa é boa! Nunca ouvi falar desse brejo. Isso é ilusão.
ELEOTÉRIO: Por que você não vem comigo? Estou em busca da felicidade.
SAPO BOI: Só falta você me dizer que acredita em história de sapo que vira príncipe!
ELEOTÉRIO: Acredito muito!
SAPO BOI: Tudo bem, vá em frente, mas não diga que eu não lhe avisei. Acho que já descobri qual o lugar que você chama de maior brejo do mundo. Vou lhe ensinar o caminho.
NARRADOR: Pela manhã, Eleotério saiu pulando em direção ao seu sonho. Horas depois, ele escutou a grande sinfonia das águas. Seus olhos brilharam de contentamento. Deslumbrado, ele pulou para a areia quente. (Tocar som de ondas do mar nesse momento)
ELEOTÉRIO: Aaaaai...... uuuui........ aaaaaaaaaaai... uuuuuuii.. Que coisa quente é essa?
NARRADOR: Saltando cada vez mais alto para não se queimar, ele caiu na água salgada do mar. Uma onda veio e arrastou Eleotério para o fundo. Ele tentou nadar e não conseguiu. Bebeu grande quantidade de água salgada. O pobre sapinho reuniu todas as suas forças, foi saltando em direção a um terreno próximo. ( Usar TNT azul para sincronizar o movimento das ondas do mar)
TININHA SAPINHA: Quem é você? O que você foi fazer no mar? Você poderia ter morrido...
ELEOTÉRIO: Eu não queria morrer, estava iludido. Pensei que era o maior brejo do mundo.
TININHA SAPINHA: Foi loucura fazer isso. Descanse, você precisa se recuperar das queimaduras.
NARRADOR: Eleotério dormiu e acordou um bom tempo depois, com uma chuvinha maravilhosa caindo sobre ele. (Tocar som de chuva) Recuperado, ele se levantou e deu alguns saltos, no que foi acompanhado por Tininha Sapinha. Eleotério, feliz uniu-se a Tininha Sapinha formando uma família naquele terreno e assim, passou a ensinar aos seus filhinhos:
ELEOTÉRIO: Nós os sapos, somos muito importantes nos brejos em que moramos. Ajudamos os homens a manter o equilíbrio da natureza. Deus sempre espera que façamos o melhor, onde quer que estejamos. Que saibamos ser úteis uns aos outros, praticar a caridade sempre pois só assim seremos felizes. Quando fizermos aos outros aquilo que queremos que os outros façam a nós.
EVANGELIZADOR ENTRA FAZENDO UMA REFLEXÃO SOBRE O AGRADECIMENTO A TUDO QUE TEMOS: O NOSSO LAR, A FAMÍLIA, O CORPO PERFEITO, O ALIMENTO DE CADA DIA, A ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO INFANTIL, A ESCOLA CONVENCIONAL... SÓ TEMOS RAZÕES PARA AGRADECER ...

Adaptação do Livro - O Maior Brejo do Mundo de Adeilson Salles
Editora FEB

TECNICAS DE PINTURA

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domingo, 11 de setembro de 2011

A MAGIA DOS FANTOCHES


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O trabalho com esses bonecos estimula a criança a trabalhar com habilidades importantes para o desenvolvimento infantil. Também é um ótimo recurso para dar boas vindas às crianças no início das aulas.
PREPARE O SHOW

Use efeitos de luz, com lanternas de cores diferentes: colocando papel celofane na frente desta lanterna.

Coloque música para dar um clima na história.

Deixe que as crianças participem da história, conversando com os fantoches.

Faça o papel de mediadoras enquanto outra evangelizadora representa com o fantoche.

Prepare uma história para contar, que tenha como tema os primeiros dias de aula, para ajudar os alunos a se adaptarem.

TEATRO DOS DENTINHOS




Dentinho Feliz: Bom Dia,amigo! Como vai você? Estava com saudades!

Dentinho Sujo: Olá, Feliz! Não vou muito bem, não

Feliz: Você está mesmo com uma cara tão esquisita! O que aconteceu?

Sujinho: Não tenho dormido muito bem,sinto dores no meu corpo, aí,aí...

Feliz: Estou vendo que você está todo cariado.

Sujinho: Cariado,eu? Oque é isso?

Feliz: Não acredito que você não sabe. São essas manchas pretas que aparecem em você.

Sujinho: É, eu vi uns buraquinhos pretos aparecendo, mas nem dei atenção.

Feliz: Isso é a cárie, começa com um pretinho, vira um buração e pode doer. Você precisa ir ao dentista!

Sujinho: Den...den..tis..ta? Te..tem certeza?

Feliz: Claro! Você não foi bem cuidado, aposto que vai dormir sem ser escovado!. Esta sempre cheio de doces e restos de comida. Fio dental então nem sabe o que é!

Sujinho: É, Feliz, você tem razão. Mas agora acho que não tem mais jeito, vou continuar todo cariado,estragado e maltratado..

Feliz: Hei, pare já com esses lamentos!Em nome da nossa amizade, vou acompanha-lo ao dentista.

Sujinho: Você,acha que ele vai conseguir cuidar de mim?

Feliz: Claro que sim!Ele vai lhe mostrar como é bom ser escovado e ficar sempre bem limpo e cuidado. Assim você vai se tornar um dentinho feliz como eu!
E os dois dentinhos saem cantando.

A ESCOLINHA DE EVANGELIZAÇÃO

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A ESCOLINHA DE EVANGELIZAÇÃO

Casa 1- Bons Tarde, amiguinhos! Tudo bem?
Casa 1 – Sabe quem eu sou?
Casa 1 –Sou uma Escolinha de Evangelização. Parecida com essa escolinha que vocês costumam freqüentar. Existem muitas escolinhas como eu espalhada pelo mundo.

Casa 1 – Vocês gostam daqui?

Casa 1 – Nós gostamos de tê-los aqui também.

(Entra a outra casinha)

Casa 1 –Olá amiguinha, tudo bem?
Casa 2 – Eu estou desanimada....
Casa 1 –O que houve?
Casa 2 –Quando fui construída,cada tijolinho que ganhava era uma alegria nova. Fui crescendo... Crescendo, até que fiquei pronta! Quando o primeiro dia de aula teve músicas, teatrinho, oração, brincadeiras e muito mais. Igual ao que vocês estão tendo hoje no retorno à Evangelização.

Casa 1 – Vocês ficaram com saudades?

Casa 2 – Nós também ficamos com saudades de vocês! Principalmente os evangelizadores.

Casa 1 –São eles que, nos ensinam tudinho que o nosso amado Jesus deixou para o mundo.

Casa 1 – Vocês sabem, quem é Jesus?

Casa 2 – Ele é nosso Irmão, Filho de Deus,como nós. Só que Ele é espírito perfeito e nós ainda não somos. Mas seremos um dia. É só seguir seu exemplo.

Casa 1 – Mas porque você está desanimada?
Casa 2 – Porque eu também no primeiro dia de aula fiquei lindona! Fiquei cheia de gente!Mas tive uma surpresa. Com o passar das semanas a criançada foi sumindo. Teve um dia chuvoso que nenhum amiguinho pareceu. Eu até chorei!!!

Casa 1 – Não fique assim. Jesus não irá nos desamparar. Vamos esperar confiantes que nossos amiguinhos voltem.
Casa 2 - Vamos pedir aos evangelizadores que procurem as crianças e peçam para que voltem.

(Saem às casinhas e entra a evangelizadora e as crianças)

Evangelizadora- Olá amiguinhos, porque vocês não têm comparecido as aulinhas de Evangelização?

Joãozinho- Estava chovendo muito

Evangelizadora – E você Mariazinha?

Mariazinha- Eu estava cansada.

Evangelizadora- E você Pedrinho?

Pedrinho- Eu viajei.

Evangelizadora- Tudo tem sido motivo para faltar. Só que na escola que ensina a ler, escrever e fazer continhas, ninguém falta.

Joãozinho- Mas vocês não dão diploma, nem fazem formatura.
Casa 1 – Vocês esquecem que comigo as pessoas aprendem a viver da maneira certa, por isso é que sou muito importante!

Mariazinha- Mas nós não queremos voltar,até logo!!!!
(Saem todos- As crianças entram entristecidas - em seguida entram a casinha 2 e a evangelizadora.)

Evangelizadora- Olá amiguinhos, tudo bem?
Joãozinho - Que nada estamos cheios de problemas.
Mariazinha – Eu não me entendo com meus pais.
Pedrinho – Eu fiquei muito zangado com um amiguinho meu.
Mariazinha – Eu quero uma boneca nova, mas é muito cara e eu não sei se devo pedir a meus pais. Eles teriam que trabalhar muito, para comprá-la, só para me ver feliz.
Pedrinho – Eu estou com dúvidas. O jovem da loja deu-me dinheiro a mais na hora do troco, e eu não sei se devo devolver.
Joãozinho- Estamos pensando em voltar para a Escolinha de Evangelização. Lá aprendemos a viver melhor e a encontrar solução para nossas dúvidas.

Crianças – PODEMOS VOLTAR?

Evangelizadora – Claro. Todos ficaremos mais felizes!

Crianças – NÃO VAMOS MAIS FALTAR E ESTAMOS DISPOSTOS A APRENDER E A SERVIR
Casas 2 – Lembrem-se sempre de que a sua vida será muito melhor depois que aprenderem e praticarem as lições que Jesus deixou e que as tias ensinam a vocês.

FIM

(UM EVANGELIZADOR DÁ AS BOAS VINDAS E INCENTIVA AS CRIANÇAS A NÃO FALTAREM AS AULAS E A PRESTAREM BASTANTE ATENÇÃO. LEMBRANDO QUE ELAS PODERÃO CONTAR COM A PRESENÇA, O CARINHO E O AMOR DOS EVANGELIZADORES SEMPRE QUE PRECISAREM.)

Adaptação do livro- Histórias de Ana Lúcia-Ana Lúcia de Oliveira Gobbi.
Grupo Espírita Joana D’arc