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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

TODO DIA É NATAL





A PALHINHA DO PRESÉPIO

A palhinha do presépio
Peça natalina baseada no conto homônimo de Noemia Kuester Pisari Gerulis.
de Ruth Salles
As crianças só cantam no fim da peça, com música em escala pentatônica.


PERSONAGENS: Palhinha, Chuva, Sol,Vento, Pombinho, Formiga, Abelha, Serpente, Folha, Rio, Andorinha (cada uma dessas personagens deve ser representada por um grupo de duas ou três crianças); Estrela, José, Maria, o Boi, o Burro, o Coro. O coro pode constar das crianças que não estão em cena no momento.

NOTA: As cores das túnicas das personagens devem ser de acordo com cada uma. Por exemplo, o Sol de túnica amarela; a Palhinha, bege; o Rio, azul; a Serpente e a Folha, verdes; e assim por diante conforme a imaginação do professor.

CORO
(enquanto a chuva e o sol passam, com gestos, e o vento, com sopro):
– Era uma vez, certo dia,
uma pequena palhinha,
bem sedosa e bem macia,
que nos campos vagueava.
Com a chuva ela se molhava,
mas o sol logo a secava,
e tinha a ajuda do vento,
que soprava e soprava.

PALHINHA (ao ver passar o pombinho):
– Ei, meu amigo Pombinho!
Para onde você vai
voando assim tão contente
e tão depressa também?
Para onde você vai?

POMBINHO:
– Vou onde vai toda gente,
para ver o Rei Menino
que vai nascer em Belém:
Jesus, Filho de Deus Pai!

PALHINHA:
– O Menino abençoado,
por quem tudo foi criado?!
Ah, eu também quero ver
esse Rei quando nascer!
Vou rolar pela grama afora,
vou voar nas asas do vento.
Se já está chegando a hora,
não quero perder mais tempo!
(ao ver as formigas passando de quatro no chão, chama):
– Formiga, Formiga!

FORMIGA:
– Quem me chama a esta hora?

PALHINHA:
– É a Palhinha, Formiga!
Eu lhe peço, minha amiga,
que me leve em suas costas
bem depressa, sem demora!

FORMIGA:
– Por quê, Palhinha? Por que
tanta pressa de repente?
Para onde você vai!

PALHINHA:
– Vou onde vai toda gente,
para ver o Rei Menino
que vai nascer em Belém:
Jesus, Filho de Deus Pai.

FORMIGA:
– Palhinha, o que nós fazemos
já é trabalho pesado.
Levamos folhas cortadas
que, depois de bem guardadas,
dão um bolor que comemos.
Mas, se você quer ajuda
em missão tão importante,
vamos carregar você
para um pouco mais adiante…
(chama as outras formigas):
– Vamos, vamos, Formiguinhas,
carregar esta Palhinha!

PALHINHA:
– Muito obrigada, Formiga!
(ela monta na formiga e vão andando)

FORMIGA:
– Não há de quê, minha amiga!
(elas andam com a palhinha)
Olhe, não temos presente
para dar à Criancinha,
mas leve nosso trabalho
e dê a ela, Palhinha!

PALHINHA (descendo mais adiante):
– Pode deixar. Não esqueço,
Seu trabalho valioso
não tem preço! (olha ao redor):
– Ouço um rio murmurando
e umas abelhas voando!
(ela chama uma abelha, e elas param, zumbindo):
– Abelha, ajude-me agora
e me leve em suas costas,
bem depressa, sem demora,
até o rio que passa!

ABELHA:
– Eu estou achando graça!
Por quê, Palhinha, por que
tanta pressa de repente?
Para onde você vai?

PALHINHA:
– Vou onde vai toda gente,
para ver o Rei Menino
que vai nascer em Belém:
Jesus, Filho de Deus Pai!

ABELHA:
– Vou levar você ao rio,
e por ele você vai.
Mas… sou escorregadia…
E, assim que eu decolar,
você vai escorregar
na hora da ventania.
Olhe, passe em minhas costas
esta cera da colmeia.
(pondo uma bolinha de cera nas mãos da palhinha)
Ela gruda feito cola.

PALHINHA
(depois de passar a cera e montar na abelha):
– Abelha, que boa ideia!
Podemos subir agora
e voar no azul do céu!

ABELHA (entrega à palhinha um favo de mel):
– Palhinha, leve ao Menino
o nosso mel de presente!
(as abelhas seguem zumbindo)

CORO (enquanto acontece o que ele diz):
– Mas o sol estava quente,
e a cera se derreteu.
Que bom que o rio era perto,
pois das costas da abelha
a palhinha escorregou
e na areia se encontrou.

PALHINHA
– Adeus, Abelha! Obrigada!
Já estou perto da água!

CORO
(enquanto passa a serpente verde e as coisas acontecem):
– A serpente serpenteia,
move a cauda e move a areia;
vai a areia e move a palha,
vai a palha e cai na folha,
que nadava dentro d’água.

PALHINHA
(montando na folha, que segue o rio que vem passando):
– Muito obrigada, Serpente,
por me empurrar!
– Muito obrigada, Folha,
por me carregar!
– Muito obrigada, Rio,
por nos levar!
Eu preciso tanto
chegar… chegar…

RIO:
– Eu sei muito bem
onde você vai.
Vai para Belém,
ver o Rei Menino,
Filho de Deus Pai!

PALHINHA:
– É isso mesmo.
Só não sei quando…

FOLHA:
– Pois preste atenção!
Já estamos chegando.
Pule bem alto
e caia no chão!

PALHINHA (saltando):
– Adeus, Rio alegre!
– Adeus, Folha leve!
Até breve! Eu já vou!

FOLHA:
– Leve ao Menino, como presente
a alegria que a folha sente
por ser a planta que ele criou!

RIO:
– Leve ao Menino, ao Rei da Paz,
o borborinho que o Rio faz!

PALHINHA:
– Vejo ali perto uma gruta.
A noite já vem chegando.
E bem no alto da gruta
vejo uma estrela brilhando!
(ela avista a andorinha e chama):
– Ó Andorinha, Andorinha,
que voa tanto de dia
como também à noitinha,
leve-me um pouco em seu bico!

ANDORINHA:
– Mas, aonde você vai?

PALHINHA:
– Eu vou ver o Rei Menino:
Jesus, Filho de Deus Pai!

ANDORINHA:
– Já está escuro, Palhinha.
Devo voltar para o ninho.

PALHINHA:
– Mas falta só um pouquinho
para eu chegar…

ANDORINHA (puxando a palhinha):
– Está bem.
Mas leve ao Jesus Menino,
meu presente de alegria
por saber voar, voar:
a pena preta da noite
e a pena branca do dia!

CORO (enquanto ele fala, tudo vai acontecendo):
– A palhinha então desceu
justo na entrada da gruta,
bem na hora em que nasceu
Jesus, o Rei e Senhor.
José olhou ao redor
e forrou a manjedoura
com a palhinha macia,
e nela depois deitou
a sagrada Criancinha.

CORO (canta):
“A palhinha entregou
os presentinhos:
o trabalho da formiga,
o mel da abelha,
a alegria da folha,
o borborinho do rio,
as duas peninhas
da andorinha.
Brilha a estrela com tanta luz!
Debaixo dela, tudo reluz:
a gruta, a palhinha, o boi, o burrinho,
José e Maria, Jesus! Jesus!”

EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA


PRESÉPIO


NATAL


CARTAZ - NATAL


sexta-feira, 12 de outubro de 2018

JESUS ACALMA A TEMPESTADE

Contando a História Jesus acalma a tempestade Lucas 8:22-25 Organização Sentados no chão em círculo. Recursos Utilizando sons de sucatas para musicalizar a história. Utilize, também, objetos para representar a história. Mar: papel celofane azul. Barco: fazer barquinho de papel. Papel picado para chuva. Sol de EVA amarelo ou papel cartão. Jesus e os discípulos: rolinhos de papel higiênico com diferenciação nas roupas. Sucatas para os sons da chuva e do mar. Como contar Em um dia muito bonito (enquanto fala, vai arrumando o mar e colocando os personagens na sua margem), estava Jesus com seus amigos na beira do mar. (fazer o barulho do Mar com sucata) Então Jesus resolveu atravessar o mar com seus amigos para visitar as pessoas que moravam do outro lado. Como Jesus pode atravessar o mar? Com o que Ele pode atravessar? (mostra o barquinho). Então todos entraram no barco (colocar os personagens no barco). E o barquinho saiu pelo mar (movimentar o barquinho no mar). Jesus estava muito tranqüilo, calmo e adormeceu. De repente começou uma forte chuva (jogue papel picado sobre o barco), com muitos trovões (faça barulho de trovão batendo alguma coisa) e o barco começou a afundar. Todos ficaram apavorados. Onde estava Jesus? Todos foram correndo acordá-lo. Jesus ao acordar viu a grande tempestade e ordenou para que parasse. A chuva parou na mesma hora, veio o sol (mostrar o sol) e tudo ficou bem. O mar ficou calmo e o barco chegou até o outro lado do mar. Todos ficaram muito felizes por Jesus estar junto a eles naquela hora. E Jesus também ficou muito feliz por ajudá-los. Sempre temos Jesus ao nosso lado para nos guardar. Ainda sentados no chão, faça um barquinho com papel dobradura. Cole no barco, um palito de sorvete pintado com giz de cera.


Resultado de imagem para dobradura barquinho


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

DINÂMICAS COM ARTE


Dinâmica de grupo voltadas à Arte

Quem já participou ou formou um grupo de artes antes, sabe como é interessante realizar dinâmicas de integração, conhecimento de si mesmo e cooperação. Mostramos a seguir alguns desses exemplos e aproveitamos para informar que abriremos uma seção no site específica para esse fim. Aproveitem!
Arte no escuro
Objetivo: desenvolver a criatividade através da percepção mental
Material: papel branco e canetas hidrográficas coloridas
Procedimento:
- fechar os olhos;
- pegar uma caneta aleatoriamente;
- riscar formas abstratas ou formas geométricas;
- trocar de cor sempre que desejar;
- verificar os resultados. Essa atividade muitas vezes permite a criação de um modelo que pode ser utilizado para pintar telas abstratas ou modernas.
Cores Musicais
Objetivo: desenvolver a criatividade através da audição e do relaxamento.
Material: músicas diversas (suaves ou ritmadas)
Procedimento:
- fechar os olhos;
- soltar a imaginação. Pensar em uma cor e em um modelo que possam representar o ritmo da música;
- Abrir os olhos e escolher um modelo para pintar que esteja de acordo com o sentimento despertado pelo ritmo da música (uma flor, paisagem ou modelo abstrato)
Enxergar com as mãos
Objetivo: desenvolver a criatividade e o movimento das pinceladas através do tato.
Material: O professor deverá preparar previamente diversos papéis texturizados, que tenham o movimento das nuvens, de correntezas, cascatas, rochas, caminhos. A textura poderá ser preparada com gesso acrílico, cola branca, areia, etc. Essa textura deverá ser aplicada em pequenas telas, madeira compensada ou cartolinas. (não há necessidade de cor. O que importa é somente o movimento das pinceladas)
Ex. céu com textura lisa; rios ou correntezas com pinceladas horizontais; rochas e pedras com textura áspera com formato próprio; praia; textura feita com areia;
Procedimento:
- o aluno deverá tocar cada textura para sentir através do tato o movimento das pinceladas. Essa atividade fará com que o movimento básico das pinceladas seja incorporado ao conhecimento consciente do aluno.
Dançando com as mãos
Objetivo: soltar os movimentos do desenho
Material: papel branco, canetas coloridas (opcional: música)
Procedimento:
- segurar uma caneta normalmente ou como os pintores seguram o pincel (entre o polegar e o indicador, com o corpo do lápis debaixo da palma da mão)
- iniciar fazendo uma série de linhas, círculos e ovais
- trabalhar preferencialmente seguindo o ritmo de uma música
- procure fazer esses exercícios selecionando cores que se harmonizem
- quando conseguir um bom estudo de forma e cor, aproveitar o modelo para pintar uma tela

sábado, 7 de julho de 2018

A GOTINHA










A Gotinha
 Letra: Autor desconhecido*
 Música: Raul Cabral 


No mar, uma gotinha que se evaporou 
Chegando lá no alto, na nuvem embarcou 
E aproveitando a chuva na terra ela desceu 
Por onde ela passou, a terra floresceu 
O sol que some à tarde, no outro dia vem 
 Dando oportunidade de se fazer o bem 
Assim faz Deus comigo, me deixa renascer 
Pra que em cada vida o bem possa fazer (repete tudo)

terça-feira, 15 de maio de 2018

MAQUETE - FREDERICO REENCARNA






Livro - Frederico Reencarna

A LIÇÃO DA CARPINTARIA


Conta-se que, certa vez, uma estranha assembleia teve lugar em uma carpintaria. Foi uma reunião das ferramentas para tirar as suas diferenças. O martelo assumiu a presidência da reunião, com arrogância. Entretanto, logo foi exigido que ele renunciasse. O motivo? É que ele fazia ruído demais. Passava o tempo todo golpeando, batendo. Não havia quem aguentasse. O martelo aceitou a sua culpa, mas exigiu que também fosse retirado da assembleia o parafuso. É que ele precisava dar muitas voltas para servir para alguma coisa. Com isso, se perdia tempo precioso. O parafuso aceitou se retirar, desde que a lixa igualmente fosse expulsa. Era muito áspera em seu tratamento. E, além do mais, vivia tendo atritos com os demais. A lixa se levantou e apontou os defeitos do metro. Ele também deveria sair do local, porque sempre ficava medindo aos demais conforme a sua medida. Por acaso, ele estava achando que era o único perfeito? Enquanto assim discutiam, entrou o carpinteiro. Colocou o avental e iniciou, feliz, o seu trabalho. Tomou da madeira e usou o martelo, o parafuso, a lixa e o metro. Depois de algumas horas, a madeira grossa e rude do início tinha se transformado em um lindo móvel. Ele contemplou a sua obra, elogiou e saiu da carpintaria. Bastou fechar a porta para as ferramentas retomarem a discussão. Contudo, o serrote com calma falou: Senhores, foi demonstrado que todos temos defeitos. Mas, também pudemos observar, nas últimas horas, que todos temos qualidades. Foi exatamente com as nossas qualidades que o carpinteiro trabalhou e conseguiu criar uma obra de arte, um móvel muito bem acabado. Então, todos concordaram que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para afinar e limar a aspereza. O metro era preciso, exato em suas medidas. Sentiram-se como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram-se felizes com seus pontos fortes e por trabalharem juntos.
A mesma coisa acontece com os seres humanos. Quando as pessoas buscam pequenos defeitos nos demais, a situação se mostra negativa e tensa. Ao buscar perceber os pontos positivos dos outros é quando florescem os melhores lucros para as relações dos seres humanos. Encontrar qualidades é, portanto, uma tarefa a que nos devemos dedicar, pois que ela é capaz de inspirar todos os êxitos humanos.


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